A partir desta quinta-feira (19), a Petrobras vai elevar o preço médio do diesel nas refinarias em 4,2%, e o da gasolina em 3,5%. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da estatal nesta quarta.
O reajuste vem após a disparada nos preços do barril do petróleo na última segunda-feira (16), em consequência dos ataques a instalações petroleiras na Arábia Saudita no fim de semana, que baixaram pela metade a produção do maior exportador da commodity do mundo.
A Petrobras anunciou hoje (8) uma redução de 1,38% no preço da gasolina vendida em suas refinarias. O litro do combustível passará a ser comercializado a R$ 1,4337 a partir de amanhã (9), dois centavos a menos do que o preço praticado hoje (R$ 1,4537).
Essa é a terceira queda consecutiva do preço do combustível, que começou o ano sendo vendido a R$ 1,5087 por litro. Desde o dia 1º, a gasolina acumula queda de 4,97% no preço nas refinarias da estatal.
O preço do diesel foi mantido em R$ 1,8545, o mesmo valor desde 1º de janeiro.
Após a baixa significativa de 6,2% no prelo da gasolina, a Petrobras anunciou hoje (31) uma nova redução do petroléo nas refinarias. Desta vez, a queda anunciada é de 0,84%. Com isso, o litro do combustível passará a ser comercializado a R$ 1,8466 a partir de amanhã (1º).
Esta é a décima redução consecutiva do preço do combustível, desde que ele atingiu R$ 2,2514 em setembro. A queda acumulada desde 25 de setembro (quando o preço começou a recuar) chega a 17,98%, ou seja, 40 centavos por litro.
Cinco dias após o último aumento no preço da gasolina, a Petrobras acaba de anunciar que a partir de amanhã (5), nas refinarias de todo o país, o preço do derivado estará 1,68% mais caro. Com o novo aumento, o preço do litro da gasolina passará de R$ 1,1704, que vigorava desde o último sábado (1º), para R$ 2,2069. É o valor mais alto cobrado pelo preço do litro da gasolina desde junho do ano passado, quando a Petrobras mudou a política de preços e passou a acompanhar as oscilações do preço da commoditie no mercado externo.
“Os preços médios informados consideram a média aritmética nacional dos preços à vista, sem encargos e sem tributos, praticados na modalidade de venda padrão nos diversos pontos de fornecimento, que variam ao longo do território nacional, para mais ou para menos em relação à média. Essa variação pode ser de até 12% para gasolina A”, informa a Petrobras.
Na última sexta-feira, após três meses de congelamento em decorrência de acordo do governo que pôs fim à greve dos caminhoneiros e que envolveu subsídio governamental ao produto, a Petrobras anunciou aumento de 13% no preço médio do óleo diesel comercializado nas refinarias do país.
O aumento das estimativas de inflação fez o governo revisar para cima o valor do salário mínimo para o próximo ano. A proposta do Orçamento Geral da União para 2019, enviada hoje (31) ao Congresso Nacional, fixou em R$ 1.006 o salário mínimo para o primeiro ano do próximo governo.
Em 2019, a fórmula atual de reajuste será aplicada pela última vez. Pela regra, o mínimo deve ser corrigido pela inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) dos dois anos anteriores.
De acordo com os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, o valor do mínimo foi revisado para cima porque a estimativa de inflação pelo INPC em 2018 passou de 3,3% para 4,2%. O INPC mede a variação de preços das famílias mais pobres, com renda mensal de um a cinco salários mínimos.
Começou na última segunda-feira (20) mais uma fase de acordos para aqueles que tiveram perdas nas cadernetas de poupança pelos planos econômicos Bresser em 1987, Verão em 1989 e plano Collor2 em 1991. Para ter direito a receber a indenização, os poupadores devem aderir com o intermédio de um advogado a um sistema criado pelo sistema bancário - uma plataforma eletrônica para pagamento. Nessa fase nova, podem aderir os poupadores nascidos no período de 1939 a 1943 e que entraram com ação na Justiça solicitando a correção das aplicações da poupança. Infelizmente quem não recorreu a Justiça não terá direito a indenização.
Os pagamentos serão liberados inicialmente para os poupadores mais idosos, que são uma minoria de pessoas. O sistema desde que foi lançado já registrou mais de 70 mil adesões, segundo a Federação Brasileira de Bancos.
A Bahia apresentou um recuo da taxa de desocupação de acordo com o último levantamento do IBGE-BA. Este dado foi resultado da redução na população que não estava trabalhando e procurava trabalho, aponta o Instituto.
Com o resultado, o estado deixou de ter a segunda maior taxa de desocupação do país e caiu para a quinta posição, isso porque a Bahia foi um dos sete estados em que a taxa recuou na comparação com o primeiro trimestre do ano (17,9%).
Quanto a taxa de ocupados, houve pouca mudança no estado. O número passou de 5,885 milhões no primeiro trimestre para 5,909 milhões de pessoas no segundo, um pequeno aumento de 24 mil pessoas correspondente a 0,4%.
Os pagamentos voltam a ser realizados a partir desta quarta-feira (08) aos correntistas de todas as idades. No total serão disponibilizados o montante de R$ 55 bilhões para o pagamento de 6,3 milhões de pessoas em todo país, segundo o Ministério do Planejamento.
As pessoas que possuírem uma conta corrente na Caixa Econômica Federal ou em uma agência do Banco do Brasil e tiverem com o cadastro atualizado do PIS-Pasep receberão automaticamente o depósito, e não tem necessidade de procurar às agências.
Por segurança, considerando o grande volume de pagamentos envolvidos, serão realizados pagamentos automáticos no período de uma semana.
A Caixa Econômica Federal é responsável por pagar o dinheiro do PIS aos funcionários da iniciativa privada, e o Banco do Brasil paga o Pasep aos servidores públicos.
Tem direito ao PIS-Pasep quem trabalhou com carteira assinada em empresa privada ou foi funcionário público civil ou militar entre 1971 e 1988, e a média de valor é de R$1.375,00 reais, podendo variar de acordo com o tempo trabalhado.
O reajuste do salário mínimo ficou abaixo da inflação pelo segundo ano consecutivo. O índice que pela lei é usado para a correção, o INPC, foi divulgado nesta quarta-feira (10) pelo IBGE e ficou em 2,07% em 2017, acima do reajuste de 1,81% anunciado pelo governo no final do ano passado, que elevou o valor de R$ 937 para R$ 954 - o menor aumento em 24 anos.
A diferença entre o reajuste dado pelo governo (1,81%) e o INPC acumulado no ano passado (2,07%) equivale a R$ 1,78. Portanto, ao invés de R$ 954, o salário mínimo em 2018 deveria ser de R$ 955,78.
Em 2017, a correção do salário mínimo já havia ficado abaixo da inflação. O valor foi reajustado em 6,48%, ao passo que o INPC acumulado em 2016 foi de 6,58%, representando uma perda de 0,10% e o primeiro aumento abaixo da inflação desde 2003, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Com mais um ano de reajuste do mínimo abaixo da inflação, a perda acumulada em 2 anos é de 0,34%, segundo o Dieese, que defende que governo faça novo reajuste no salário mínimo já em fevereiro.
A lei 13.152, de 2015, que fixa a fórmula de variação do salário mínimo, permite essa compensação dos valores, sem mudança do salário mínimo já fixado para o ano em questão (neste caso 2018). "Os índices estimados permanecerão válidos para os fins desta Lei, sem qualquer revisão, sendo os eventuais resíduos compensados no reajuste subsequente, sem retroatividade", diz o texto.