• DEPUTADO BANCA RODADAS DE CERVEJA VINHO E CHOPE PARA SUA EQUIPE DE GABINETE COM DINHEIRO PÚBLICO

    O deputado estadual Pedro Kemp (PT-MS) usou dinheiro público para bancar rodadas de cerveja, chope e vinho para sua equipe de gabinete em uma pizzaria da capital sul-mato-grossense. A conta de quase R$ 1,8 mil foi paga com recursos da verba indenizatória, dinheiro público destinado a cobrir despesas exclusivas de mandato. O episódio ocorreu em dezembro de 2017, mas só agora vem a público por meio da ONG "Operação Política Supervisionada" (OPS), especializada na fiscalização de gastos públicos do Legislativo. , Pedro Kemp reeleito em 2018, disse ao Congresso em Foco, que foi com sua assessoria festejar o balanço de seu mandato naquele ano numa pizzaria. O deputado conta que sempre prezou por excluir consumo de bebidas alcoólicas dos itens reembolsados a ele pela Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Mas, nesse caso, segundo ele, houve um descuido. O festejo de final de ano contou com ao menos 42 bebidas alcoólicas, entre cerveja e chopp, além de duas garrafas de vinho chileno Carmen Carmenere. Tudo bancado com dinheiro público. Instituída pelo Ato da Mesa 2/2015, a verba indenizatória dos deputados estaduais de Mato Grosso do Sul é de pouco mais de R$ 25 mil mensais e seu uso deve ser restrito a despesas do mandato, como locação de imóvel para escritório político, refeição do parlamentar, hospedagem, passagens aéreas e terrestres, dentre outros. "Se a Assembléia considerar que foi irregular, com certeza vou ressarci-la. Não tenho intenção de fazer qualquer coisa irregular", disse o parlamentar. Pedro Kemp, começou sua carreira política ao se eleger vereador de Campo Grande em 1997. É deputado estadual desde 2001. Instituída pelo Ato da Mesa 2/2015, a verba indenizatória dos deputados estaduais de Mato Grosso do Sul é de pouco mais de R$ 25 mil mensais e seu uso deve ser restrito a despesas do mandato, como locação de imóvel para escritório político, refeição do parlamentar, hospedagem, passagens aéreas e terrestres, dentre outros. Colaborador da "Operação Política Supervisionada", Sebastião Marcos, encaminhará ofício à assembleia para que o caso seja apurado e o valor restituído aos cofres da casa. “A verba indenizatória é o dinheiro público com menos fiscalização que conheço, o que permite criar situações como esta, de absoluto desrespeito com a coisa pública”, disse Sebastião. Segundo ele, as ações da OPS já geraram uma economia de quase R$ 6 milhões ao erário. “Estou convocando a sociedade para juntos auditarmos quase mil notas fiscais apresentadas por deputados estaduais. Esta será mais uma operação em conjunto com cidadãos e que batizamos de Alecrim Dourado”, explica o colaborador da OPS. A ONG está recebendo fiscais voluntários através do seu site:www.institutoops.org.br/operação-alecrim-dourado/. 

    Fonte: Congresso em Foco